O triste adeus à Copa

Quando saiu a convocação para a Copa, eu fiquei  um pouco decepcionada, mas já era de se esperar, já que o Dunga é bastante previsível.

Vendo os primeiros jogos, antes da estréia do Brasil, cheguei a comentar com o pessoal que achava que não era dessa vez que o Brasil ia ser hexa. Mas depois, mesmo a seleção não apresentando aquele futebol arte, que todos nós adoramos e ansiávamos por ver, o Brasil ia avançando, e junto com ele a minha nossa esperança.

No primeiro tempo do jogo de ontem, eu estava certa de que o Brasil ia ganhar. O gol do Robinho, junto com a boa atuação dos outros jogadores, e algumas oportunidades de gols perdidas, fez não só a mim - mas creio que a todos os brasileiros - acreditar que a classificação para as semi finais estava certa. Mas aí veio o intervalo. E no segundo tempo...bem, no segundo tempo a seleção brasileira não entrou em campo. 

Os jogadores estavam apáticos, e depois do primeiro gol da Holanda, veio o desequilíbrio emocional. E aí, Felipe Melo perdeu a cabeça. Com 10 jogadores totalmente desistabilizados emocionalmente e perdendo de 2 a 1, era praticamente impossível sonhar com a classificação.
Quando o juiz apitou o final do jogo, eu fiquei paralizada. E quando eu vi o repórter entrevistando um Júlio César tão emocionado ao ponto de não conseguir conter as lágrimas e nem falar...desabei. Não tenho vergonha de falar que chorei junto com o Júlio César, e mais milhões de brasileiros, que como eu, amam futebol e acima de tudo a seleção.
Faltou garra, equilíbrio, a substituição na hora certa...mas agora, como diria a minha vó, não adianta chorar o leite derramado.
Não adianta ficar arrumando desculpas. O Brasil simplesmente não jogou bem, pra ganhar. Ponto. Simples assim.
Agora, é bola pra frente, porque a próxima Copa do Mundo é aqui. E a final vai ser bem pertinho da minha casa - no Maraca. E ganhar em casa, é muito mais gostoso. 
Então vamos nos preparar, porque faltam exatamente 49 meses para o hexa. Assim espero.