# helenovive
A história de Heleno de Freitas (1920-1959) não era muito conhecida, um jogador, ou melhor, o jogador do Botafogo nos anos de 1940 que era uma estrela, uma estrela solitária! Um gênio em campo, porém temperamental, explosivo, descompensado e muito farrista. A farra lembra a dos jogadores de hoje, evitava treinos (treinar pra quê?!), excesso de bebida, cigarro e mulheres. A sífilis é uma consequência desse estilo de vida que o jogador nega-se tratar e a doença o tira dos campos e o leva a um sanatório.
Heleno é interpretado brilhantemente por Rodrigo Santoro, que no inicio do filme, faz um Heleno, bonito, sedutor e gênio, que só pensa em ganhar um campeonato pelo Botafogo e jogar no Maracanã em uma Copa do Mundo.
No final, Rodrigo nos apresenta um Heleno magérrimo, louco e chegando realmente ao seu fim. Alinne Moraes faz Silvia, a esposa de Heleno de Freitas (diga-se de passagem - uma heroína) que casou com Heleno mesmo sabendo da fama de sedutor do jogador. Ao engravidar, Silvia fica sozinha do Brasil, logo que Heleno vai jogar na Argentina e convence e a esposa que não seria bom ela ficar longe da família e amigos.
O filme é baseado no livro "Nunca houve um homem como Heleno", e vale à pena aplaudir de pé a história de uma estrela solitária e a interpretação de Rodrigo Santoro.
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