terça-feira, 10 de julho de 2012

Vida + saudável: O Peso de uma Nação

Um documentário que demonstra como é dura a vida de quem quer emagrecer!
O canal HBO está transmitindo um documentário muito bom, dividido em 4 episódios sobre obesidade  - The Weight of the Nation (O peso da nação). 

O primeiro episódio eu perdi, mas consegui gravar o 2,3 e o 4. O documentário demonstra o quanto é difícil a relação do obeso com a comida. Muitos dos entrevistados choraram na frente das câmaras dizendo que "se eu fosse mais magra, teria um namorado" ou "se eu fosse mais magra, gostaria de ir á praia" ou ainda "se eu fosse mais magra, gostaria de me casar". 
(O ponto de ajuste: Por quê manter a perda de peso é tão difícil?)

Quando perguntados quando eles começaram a ganhar peso, a resposta era quase em coro : "depois que comecei a trabalhar". Uma moça após 5 meses em um emprego que só vivia na frente do computador, já havia ganho mais de 10 quilos, quando questionada porque ela achou que ganhou tanto peso em pouco tempo de emprego, ela relacionou ao desânimo e cansaço, a comida nos intervalos do trabalho eram uma recompensa por mais um dia estressante. Qual foi a solução proposta pela chefe dessa empresa? Começar um programa saudável. A pirâmide alimentar começou a fazer parte do mural da empresa, assim como receitas saudáveis, os 15 minutos de intervalo deveriam ser para as caminhadas, lanches antes do Mc Donald´s que eram rotineiros foram substituídos por saladas e sanduíches do Subway, os Donuts que eram figurinha carimbada na mesa de muitas delas foram substituídos por frutas e cenoura! Resultado?! Perda de peso e mais ânimo para a vida!
Outra doutora em uma universidade americana, demonstrava para indivíduos obesos que era importante uma espécie de meditação antes de comer. Ao colocarem um prato de brownie na frente das pacientes, a Dra. esimulava as pacientes a cheirar o alimento e pensar se realmente deveriam, precisavam ou gostariam de comer aquilo, algumas após alguns minutos cheirando o alimento e fazendo a reflexão desistiam de comer uma delas disse a repórter "que não precisava de um brownie", outra que havia comido um pedacinho do brownie, disse que comeu o primeiro pedaço, mas depois de pensar viu que era o suficiente e não precisava come-lo todo. Nenhuma das participantes comeu o brownie inteiro.
(Para ganhar, nós temos que perder)

Além disso tem todo um preconceito contra o indivíduo obeso. Lendo uma matéria na Revista Superinteressante sobre o preconceito com os obesos, ela deixa bem claro que esses indivíduos são a bola da vez!  Agora eles são realmente um incômodo para toda a sociedade, para a empresa aérea que não inclui poltronas maiores e faz o passageiro comprar dois assentos até mesmo para um empresário que não gosta de ter aquele indivíduo  representando a sua empresa.  A reportagem dava um exemplo claro desse preconceito: o empresário Roberto Justos disse que nunca contrataria uma pessoa obesa para sua empresa, logo que ela seria mais preguiçosa e ficaria mais doente do que os outros. Cri - cri-cri ... 
Esse post é uma reflexão. Fiquei pensando: se queremos indivíduos mais saudáveis porque não faze-los trabalhar menos, ter menos estresse, ganhar melhor? Quem trabalha menos pode se exercitar, pode ter uma vida + relaxante e conseguir aos poucos se estimular para perder peso. Se queremos pessoas mais saudáveis porque não estimulamos uma comida saudável mais barata? Comer peixe é caro, alimentos integrais são caros, variedade é caro. Como o Mc Donald´s consegue vender um hambúrguer tão baratinho e sempre tem uma promoção mais em conta que a outra?

É só ter vontade! Não é ?
E como diz o ditado do documentário: "Para ganhar, você tem que perder"

Priscila Maranhão
Nutricionista
CRN:07101891

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