Acho que todas nós estamos super ansiosas pela estréia de Sex and the city 2, né?!
Enquanto isso não acontece, vamos matando nossa curiosidade com todas as informações possíveis!!!
Saiu uma reportagem na revista Época sobre o filme. Na verdade é uma entrevista, onde as atrizes comentam sobre os bastidores, a cultura muçulmana, entre outras coisas.
Como eu sou super generosa e modesta, compartilharei com vocês!
Espero que gostem!
Como foi o clima das filmagens desta vez?
Sarah Jessica Parker – Achamos que não conseguiríamos fazer esta continuação. Valeu a pena termos sido perseverantes, pois foram vários os obstáculos logísticos até chegar ao primeiro dia de filmagens. A melhor experiência foram os quase dois meses que passamos no Marrocos, uma das mais lindas e exóticas locações cinematográficas. Pela primeira vez, tive a oportunidade de conviver com minhas colegas de um jeito que nunca tinha experimentado antes. Foi a melhor experiência profissional de minha vida.
Kim Cattrall – Lembro-me de que fazia calor, tinha muita poeira e eu me encontrava bêbada a maior parte do tempo (risos) .
Kristin Davis – A Kim está brincando. Ela nunca bebeu (risos) .
Michael Patrick King (diretor e roteirista) – Kim, você é a mais talentosa alcoólatra. Todas as falas saíram perfeitas!
Vocês fazem um retrato bem crítico dos homens árabes e da opressão sobre as mulheres no Oriente Médio. Queriam ir a fundo nesse tema?
Kim – Não acho que fomos críticos. Este não é um filme político. Estamos dialogando sobre a condição da mulher, dizendo que o coração delas bate por baixo das burcas.
Sarah – A cultura muçulmana é obviamente algo diferente para Carrie Bradshaw, e achamos que seria o pano de fundo ideal para que ela pudesse responder à pergunta que faz no início do filme: como as mulheres se redefinem dentro de instituições convencionais.
E como você se identifica com o questionamento de sua personagem, que tem problemas em se adequar à rotina do casamento?
Sarah – Carrie é bastante honesta com o marido sobre a preocupação dela com a vida pacata. Ela foi solteira por vários anos, o que resultou numa vida de muita excitação, que também lhe propiciou arritmia nos batimentos cardíacos. Ela morre de medo da rotina. Mas aprende a conviver com isso. É um privilégio podermos abordar esses temas com humor, sem ser chatas e panfletárias.
O seriado capturou o clima de Nova York pós-atentados de 11 de setembro. Agora, a cidade enfrenta mais uma vez certa inquietação por causa do ataque frustrado na Times Square no mês passado. Como vocês definem o clima de agora em Nova York?
Sarah – Não mudou em nada para mim. Estou enraizada demais nesta cidade, e coisas excitantes acontecem por aqui todos os dias, como também assustadoras ou politicamente relevantes. Qualquer que seja o efeito disso, meu afeto e meus nervos não são abalados.
Cynthia Nixon – Em qualquer parte do mundo você pode ser surpreendido com histórias assombrosas. Outro dia abri o jornal e li sobre o ataque feito com machetes numa escola primária na China. Meus pais enfrentaram a paranoia das bombas nucleares. Minha filha se preocupa com os desastres ecológicos e com os terremotos.
Kim, Samantha talvez seja a personagem mais icônica do quarteto. O que ela representa para você?
Kim – Samantha é tudo para mim. Ela é uma mulher livre, que não faz julgamentos e tem uma família maravilhosa, que são as amigas dela. Estou solteira no momento e às vezes me pego me sentindo muito sozinha. É muito bom ter, como Samantha, minhas amigas e poder ligar para elas. Depois de 14 anos interpretando Samantha, é como se ela fosse minha segunda pele. E também, mesmo após estes anos todos, Michael Patrick ainda encontra novos territórios para ela, como é o caso da menopausa.
Chris, é verdade que você foi ao Brasil para entrar em forma para interpretar o Mr. Big?
Chris Noth – Sim, eu fui à Ilha Grande, que é um lugar fantástico. Fazia caminhadas, ioga, andava de caiaque e passei por uma dieta vegetariana. Perdi os pneuzinhos (risos). No total, perdi 6 quilos num período de nove dias. E depois continuei com a mesma alimentação quando voltei para Nova York.
A obsessão de Hollywood por beleza e forma física não se restringe somente às atrizes hoje em dia. Mais e mais homens vêm fazendo plásticas. O que acha disso?
Noth – Acho que você está certo. Em primeiro lugar devo dizer que é bom quando um homem tenta manter a forma. Mas de repente você liga a televisão e vê que a maioria dos atores são bonitões demais e têm a mesma expressão facial. Então é difícil distinguir um do outro. A obsessão pela beleza já é um fenômeno global, e não mais localizado.
Um dos aspectos mais famosos do seriado é a moda. Desta vez, vocês trocam de roupas a cada cinco minutos.
Kim – Ouvi dizer que Cynthia e Kristin tiveram 24 trocas de roupas no filme. Eu tive 26, e Sarah teve mais de 40.
Noth – E eu tive apenas uma troca: uma camisa e uma calça (risos).
É incrível a quantidade de roupas e acessórios que as personagens usam numa viagem pelo deserto. Se vocês fossem ao Brasil, o que levariam na mala?
Cynthia – Uma câmera, uma canga e um guia turístico!
Kim – Eu ligaria para minha amiga Sonia Braga, convidando-a para jogar tênis. Adoramos tênis e... tenistas (risos) . Pediria a ela umas dicas do que fazer no Brasil, assim eliminaria o peso do guia turístico. Levaria uma mala completamente vazia. Primeiro, porque gostaria de usar pouca coisa na praia (risos) e, em segundo lugar, porque queria voltar com a mala cheia de roupas dos designers brasileiros dos quais a Patricia Field vive falando.
Chris, sua opinião sobre suas quatro colegas mudou bastante desde que a série começou?
Noth – Ainda não sei o nome das marcas de sapatos que elas usam (risos), mas aprendi que elas não devem ser interrompidas quando estão na maquiagem. Nunca tentei apressar nenhuma delas (risos).
E como você vê a evolução do Mr. Big?
Noth – Como a progressão normal de qualquer homem, que, em determinado momento da vida, deixa de ter uma cabeça fria e passa a ter um coração morno (as quatro atrizes suspiram em coro)
A menopausa de Samantha levanta a bandeira da sexualidade das mulheres que chegam aos 50 anos?
Sarah – Nunca penso na idade de uma mulher para achar uma história interessante. Independentemente de uma mulher ter 16 ou 60 anos, histórias femininas são tão interessantes para mim quanto as histórias masculinas que dominam nossas telas desde o cinema mudo. No final das contas, o que interessa mesmo é uma história bem contada.
Fonte: Revista Época.
Olá, gostei do blog e das dicas.
ResponderExcluirEstou doida para assistir Sex and the City 2. Adorava a série e adorei o primeiro filme também. Atrizes ótimas e as aventuras de suas personagens são melhores ainda!
Brigada Renata!
ResponderExcluirTb adorei o primeiro filme!