sábado, 30 de abril de 2011

Na Cabeceira: Música ao Longe


Tenho que começar dizendo que amo a obra do Érico Veríssimo, tudo é tão bonito, detalhado, bem contado, e  "Música ao longe" não é diferente. Ele marcou muito minha adolescência, e esses dias peguei novamente para lê-lo. Na verdade, o primeiro livro que li foi "Clarissa", para depois  partir para "Música ao Longe" que é a continuação dessa saga.


O livro foi publicado em 1936 e conta a história da Família Albuquerque em decadência econômica, através dos olhos da jovem professora Clarissa Albuquerque. No processo de todo conflito familiar, ela começa a amadurecer para o amor, mas ingênua, não percebe que  esta apaixona pelo primo Vasco. Vasco ao contrário de Clarissa é ríspido e parece não saber expressar seus sentimentos, ou seja, "um bicho do mato"! 


Todo o sentimento de Clarissa é contado somente para um diário, e toda vez que ela começa a escrever seus pensamentos, a angústia de um amor que ainda não se tem muitas respostas, é passada de maneira mágica para o leitor (a gente sente aquele aperto no coração, sabe?)
Vou transcrever uma parte do diário da Clarissa que gosto muito, (na verdade, são versos de um poeta que ela é fascinada):
"O amor que ainda não se definiu é como melodia do desenho incerto, deixa o coração a um tempo alegre e perturbado e tem o encanto fugidio e misterioso de uma música ao longe". 
E ai, ficou com vontade de saber como é o final dessa história de amor?!

  
  


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